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Cães e gatos precisam ser vacinados contra tosse e gripe


O início da semana foi um corre-corre aos postos de saúde em busca da vacinação contra a Influeza A, que protege os humanos contra a gripe. Você sabia que doenças respiratórias também são comuns em pets nesse período quando as chuvas ainda ocorrem com certa frequência? Senão, é bom ficar atento as sinais que seu bichinho pode apresentar como tosse e gripe.
Na verdade, doenças respiratórias nos pets são comuns. Contudo, neste período, eles adoecem muito mais. O veterinário Selmar Moreira, especialista em clínica médica e cirúrgica de pequenos animais, explica que a rinotraqueíte felina infecciosa felina (termo comparado a gripe em humanos) e traqueobronquite infecciosa canina (termo que pode ser comparado a tosse em humanos) são as doenças mais comuns. 


O veterinário diz que a doença em gatos é mais delicada, pois os animais perdem o apetite e ficam muito fracos. 
"O gato tem as estruturas da cabeça muito próximas uma da outra o que facilita a passagem do vírus. Quando fica gripado há uma diminuição do olfato ou incapacidade de sentir o cheiro e ele não come, pois não consegue sentir o cheiro. O tratamento tem  que ser mais intenso e o animal pode ser internado, tratado com antibiótico, pois pode haver infecção secundária nos olhos, boca e ouvido e é preciso tratar tudo", explica o especialista.
Os sintomas mais comuns da rinotraquiteíde infecciosa felina são espirros, desconforto nasal, febre, secreção nasal, conjuntivite, otite e inflamação na boca.
Já nos cães, a traqueobronquite infecciosa canina se manifesta através de tosse seca, tanto que é conhecida como "tosse dos canis".
"A tosse seca e intensa é o sinal mais evidente. Ela é uma doença viral que acomete o aparelho respiratório superior, próximo a garganta. O animal vai se movimentar e começa a tossir. Vai brincar ou fazer qualquer coisa e começa a tossir. É muito ruim e pode provocar infecções  bacterianas secundárias", alerta Selmar Moreira.
Prevenção é vacinar
Para previnir doenças respiratórias nos pets, a orientação é vaciná-los. Em cães, a imunização pode ser realizada a partir dos três primeiros meses de vida. Nos gatos, a vacina pode ser dada mais cedo. Após as primeiras doses é preciso apenas um reforço anual da vacina. 
"A programação da vacina sempre é feita pelo veterinário que vai saber o tempo  entre uma vacina  e outra e se o animal está apto a ser vacinado. Antes de imunizá -los, fazemos um questionamento ao tutor e exames físicos no animal, o que não ocorre quando a pessoa busca o balcão de uma loja para vaciná-los", alerta o veterinário que orienta os tutores a não levarem os pets para locais com grande aglomeração de animais.
"O vírus se espalha rapidamente. Em hotéis, alojamentos e canis, por exemplo, eles ficam muito próximos para se aquecer devido a chuva e podem passar a doença. Se precisar deixar o animal em algum destes locais, sempre é necessário vaciná-los antes", acrescenta.
Animais com tosse ou gripe não devem ser imunizados
"Se tiver o animal já estiver doente é feito outro tratamento e depois programa-se a vacinação, pois o pet tem que estar saudável. Se ele já está debilitado, a vacina não é recomendada no primeiro momento", explica Moreira. 

Doenças podem ser fatais?
O veterinário diz que o risco de morte é menor em cães. Já nos gatos é muito maior pois o animal deixa comer e fica debilitado. 
 Cidadeverde.xom

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