Piloto é retirado do avião após ser reprovado no teste de bafômetro

 

Funcionário da fiscalização de Segurança dos Transportes percebeu que o profissional estava alterado. Autoridades o retiraram da cabine pouco antes da decolagem

Um piloto da JetBlue foi retirado de um avião em Buffalo, Nova York, depois de supostamente atingir quatro vezes o limite legal para pilotos em um teste de bafômetro, de acordo com Helen Tederous, diretora de assuntos públicos da Autoridade de Transporte da Fronteira do Niágara.

O teste feito no piloto de 52 anos apontou 0,17 no bafômetro, disse a polícia - bem acima do limite legal para pilotos, que é de 0,04, segundo informa a rede ABC.

De acordo com a autoridade de transporte, um funcionário da Administração de Segurança dos Transportes notou que o piloto estava bêbado e as autoridades o retiraram da cabine pouco antes da decolagem.

A polícia do aeroporto da NFTA prendeu o homem, que é de Orlando, Flórida, e notificou as autoridades federais, de acordo com Tederous. Ele foi liberado para a segurança da JetBlue e pode enfrentar acusações federais, disse ela.

O piloto negou ter bebido na manhã do voo, de acordo com o relatório da polícia, mas alegou ter bebido de 7 a 8 bebidas na noite anterior.

Tederous disse que os passageiros a bordo estavam cientes do que estava acontecendo.

"Estava bem ali, tudo se desenrolando na frente deles", disse ela, "isso deve ser muito perturbador, com certeza".

O voo para Ft. Lauderdale foi adiado por mais de quatro horas.

Em comunicado, a JetBlue disse que a segurança de clientes e tripulantes “é nossa primeira prioridade”.

“Aderimos a todas as regras e requisitos em relação ao álcool em todos os momentos e temos uma política interna de tolerância zero muito estrita ao álcool”, disse o comunicado. "Estamos cientes do incidente que ocorreu esta manhã em Buffalo e estamos cooperando totalmente com as autoridades. Também estamos conduzindo nossa própria investigação interna. O tripulante envolvido foi afastado de suas funções."

Especialistas dizem que esses incidentes são raros.

"Isso é muito raro, mas quando acontece, é o fim da carreira", disse o analista de aviação da ABC News e ex-piloto comercial John Nance. "Isso não poderia ser mais sério - a ideia de ter alguém um pouco prejudicado no cockpit comercial e todas aquelas vidas atrás de você. E todas aquelas vidas no chão abaixo de você."

Fonte: r7