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Consumidor deve ficar atento a armadilhas da 'Black Fraude', alerta advogado

 


Os consumidores brasileiros devem ficar atentos às promoções falsas, golpes e armadilhas que podem acontecer durante a Black Friday.

Uma das principais formas de enganar quem procura boas promoções é aumentar significativamente o preço dos produtos e serviços anteriormente à semana da Black Friday, explica o advogado e professor Enki Della Santa Pimenta, especialista em direito do consumidor.

“As empresas podem e devem dar descontos em relação a produtos e serviços, mas devem ser realizados conforme o anteriormente divulgado. É o que chamamos de black fraude”, diz.

A única maneira de se prevenir em relação a isso é pesquisar os preços antes da data da promoção, e há sites que ajudam o consumidor a fazer isso, garante Pimenta.

Não à toa, os Procons realizam uma “enormidade de autuações nessa época diante das notícias de consumidores lesados”, confirma Renata Abalém, advogada, diretora jurídica do Instituto de Defesa do Consumidor e do Contribuinte, diretora da Câmara de Comércio Brasil Líbano, membro da Comissão de Direito do Consumidor da OAB/SP.

Ela diz que os órgãos de controle começam as operações de monitoramento meses antes da Black Friday, já que a “variação de preços no Brasil é inacreditável”, um dos maiores problemas dessa data, de acordo com Abalém.

Além disso, a advogada alerta para o grande número de perfis falsos e golpes de comércio eletrônico, que se multiplicam nessa época do ano.

Para isso, é preciso “estar atento em relação à captação de dados pessoais”. Muitos golpistas usam os dados para promover mais golpes e podem prejudicar o consumidor.

Em caso de ilegalidade, o ideal é denunciar pelos meios possíveis, inclusive o Procon e contas pessoais nas redes sociais.

*Estagiário do R7, sob supervisão de Ana Lúcia Vinhas

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