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PF cumpre mandados contra suspeitos de fraude bancárias em Parnaíba

 

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (30) a operação “Não Seja um Laranja 2” e cumpriu dois mandados de busca e apreensão na cidade de Paranaíba, a 337 km de Teresina, com o objetivo de desarticular esquema criminoso voltado à prática de fraudes em contas eletrônicas mantidas em diversas instituições bancárias do país. 


Ao todo foram cumpridos 51 mandados de busca e apreensão em 17 estados e no Distrito Federal. No Piauí, equipes da Polícia Federal cumpriram dois mandados de busca e apreensão em Parnaíba. Durante a ação, foram apreendidos documentos e a investigação segue com a realização de oitivas na delegacia.

Segundo a PF, durante a investigação está sendo apurado pessoas que cederam contas pessoais para receber recursos oriundos de golpes e fraudes contra clientes bancários.

A Polícia Federal informou que detectou um aumento considerável da participação consciente de pessoas físicas em esquemas criminosos, que “emprestam” suas contas bancárias, mediante pagamento. “Este ‘lucro fácil’, com a cessão das contas para receber transações fraudulentas, possibilita a ocorrência de fraudes bancárias eletrônicas que vitimam inúmeros cidadãos. Tais pessoas são conhecidas popularmente como laranjas”, informou o órgão.

A operação tem apoio da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e seus bancos filiados, para desarticular esquemas criminosos voltados à prática de fraudes em contas eletrônicas mantidas em diversas instituições bancárias do país, além da Interpol por meio do Centro de Crimes Financeiros e Anticorrupção (IFCACC-Interpol).

PF faz alerta

A PF também decidiu fazer um alerta sobre essa prática de emprestar contas bancárias para receber créditos fraudulentos, pois isso é crime, além de provocar um dano considerável aos cidadãos, quer pelo potencial ofensivo deste tipo de conduta delitiva, que tem sido um dos principais vetores de financiamento de organizações criminosas, como também pelos prejuízos financeiros a milhares de brasileiros.

As penas podem chegar a oito anos de prisão, mais multas, e ainda serem agravadas se os crimes forem praticados com o uso de servidor mantido fora do Brasil, ou ainda se a vítima for uma pessoa idosa ou vulnerável.

“Essa é mais uma operação de caráter nacional que visa coibir essa criminalidade, a exemplo da ação realizada em agosto de 2022, que teve 43 mandados de busca executados em 13 Estados e no Distrito Federal”, destacou a PF.


Da Redação
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